O paludismo é uma doença parasitária potencialmente mortal, transmitida por mosquitos. Pensava-se antigamente que a doença provinha de terrenos pantanosos fétidos, daí o nome 'malária' (mau ar). Em 1880, descobriu-se a verdadeira causa do paludismo — um parasita unicelular denominado plasmodium. Mais tarde descobriu-se que tal parasita é transmitido de uma pessoa para a outra através da picadela do mosquito fêmea do género Anopheles, que necessita de sangue para os seus ovos. As larvas desenvolvem-se em águas paradas e a prevalência máxima ocorre durante as estações de chuva abundante. Actualmente, cerca de 40% da população mundial — principalmente nos países mais pobres do mundo – corre o risco de contrair paludismo. Muitas crianças que sobrevivem a episódios de paludismo grave podem sofrer de incapacidades de aprendizagem ou lesões cerebrais. As mulheres grávidas e os bebés são especialmente vulneráveis ao paludismo, o qual é uma causa importante de mortalidade perinatal, baixo peso à nascença e anemia materna.
Quais são os sintomas?
O parasita do paludismo penetra no hospedeiro humano quando um mosquito fêmea Anopheles pica para se alimentar de sangue. Os sintomas do paludismo aparecem cerca de 9 a 14 dias depois da picada do mosquito, embora seja variável segundo as diferentes espécies de plasmódios. Geralmente, o paludismo provoca febre, dores de cabeça, vómitos e outros sintomas semelhantes aos sintomas da gripe. Não havendo medicamentos disponíveis para tratamento ou se os parasitas forem resistentes aos medicamentos, a infecção pode progredir rapidamente e pôr a vida em perigo. Infectando e destruindo os glóbulos vermelhos (anemia) e bloqueando os vasos capilares que irrigam o cérebro (paludismo cerebral) ou outros órgãos vitais, o paludismo pode ser mortal. Ainda não há uma vacina eficaz. A prevenção baseia-se, sobretudo, na implementação de medidas que proporcionem a eliminação dos mosquitos Anopheles.
Como se previne?
· Evitar e eliminar águas paradas;
· Afastar-se de zonas pantanosas, especialmente a partir do anoitecer;
· Usar repelente;
· Isolar bem portas e janelas;
· Dormir sob redes mosquiteiras (principalmente mulheres grávidas e crianças até 5 anos);
· Cumprir o tratamento preventivo (medicamentos anti-maláricos) conforme indicação médica;
· Colaborar com os responsáveis pela pulverização nas comunidades;
· Criar saneamento adequado.
Josefa Bassim e Midana Sampa
1 comentário:
Na G.B.O paludismo é uma doença que mata as pessoas,principalmente as crianças na epoca da chuva.
É por isso,que os guineenses devem tomar muita cautela com as crianças.
Abrão e Josefa
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