Mamadú Sana Nalana nasceu a 29 de Junho de 1985 e mora no bairro de São Vicente de Paulo. Começou a cantar vários géneros musicais em 2003. Canta diferentes estilos, como Gumbé, Zouk, AMP, Reggae, baladas... dependendo da inspiração do momento e também atendendo à procura do mercado. Não tem nenhum disco editado, mas já fez 4 maquetas, numa das quais está incluído o sucesso “kombosa bo kruskaras”. Diz-nos que quer evoluir e aprender com os mais experientes. Já terminou a 11ª classe, no Liceu 23 de Janeiro e agora vai dedicar-se à música. Neste momento está a aprender a tocar guitarra no Centro Cultural Português. Na realidade confessa que ainda não se sente realizado com a música, porque há muito para aprender, mas sabe que vai estar na música para o resto da vida. Lamenta o facto de a cultura da Guiné não ser respeitada, mas acredita que, no futuro, será uma mais valia para a Guiné-Bissau
Bonizande Aissom Sanca nasceu a 5 de Outubro de 1989. Terminou a 11ª classe em 2008, no Liceu Dr. Agostinho Neto, e tornou-se especialmente conhecida quando ganhou o prémio nacional de Rainha do Carnaval de 2008, embora já tivesse começado a carreira de cantora em 2005, tendo editado a primeira maqueta em Agosto de 2006. Este trabalho foi entretanto promovido pelas rádios nacionais. No entanto, admite que é difícil vender este tipo de produtos e que é preciso ser persistente para entrar no mundo da música. Mas Bonizande sabe que nunca vai desistir do seu sonho, que é cantar. Gosta especialmente de cantar ritmos tradicionais, como Gumbé ou Broska, pois foi a ouvir e a dançar estes géneros que cresceu. Os principais obstáculos ao seu desenvolvimento como cantora são financeiros. Uma das coisas que Bonizande aprecia fazer são os trabalhos que faz com outros artistas, pois considera que também aprende quando canta com eles. Uma das mensagens que considera importante fazer passar é que a música pode contribuir para acabar com o ódio e com a violência, apelando à paz e à reconstrução de uma nova Guiné-Bissau. É preciso acreditar no diálogo; só assim se pode impedir que o povo morra de fome.
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